Qualidade da fruta marca a abertura da colheita da maçã
Uma dezena de deputados, um senador, governador e vice além de lideranças de Vacaria e região participaram neste sábado das cerimônias de abertura das safras de maçã e uva. Por ser tão prestigiado evento a expectativa é que pelo menos parte das demandas do setor possam atendidas o mais rápido possível. O setor da uva pede ao governo a substituição tributária e o da maçã a rolagem das dívidas do setor através de uma securitização entre outras. A safra da maçã está em andamento e segundo o presidente da Associação Brasileira de Produtores a qualidade desse ciclo irá superar as anteriores. Desta vez segundo Pierre Nicolas Peres as condições climáticas foram favoráveis. A expectativa é que sejam colhidas em torno de 1 milhão e 100 mil toneladas da fruta no Brasil
Na última safra, o RS colheu 490 mil toneladas. A expectativa para 2019 é um pouco menor: 470 mil toneladas. No entanto, como explica o presidente da Agapomi, José Sozo, que planta maçãs há 30 anos, uma pequena redução no volume não é preocupante porque as frutas ganharam em qualidade: “É uma das melhores safras que eu vi. Uma maçã graúda, que pode ir pra exportação e atende à primeira qualidade do mercado interno. Então, nesse ano, nós vamos remunerar bem o nosso agricultor”. O RS é o maior exportador de maçãs do Brasil. Os principais compradores são a Europa e a Ásia.
O governador gaúcho Eduardo Leite (PSDB) reforçou a importância do setor primário e da presença de autoridades na abertura da colheita: “Pra prestigiar o empreendedorismo e a maior capacidade do nosso povo, que é o trabalho. A gente sabe que, especialmente no caso da uva, houve episódios complicados, até com queda de granizo, que afetaram a produção, mas o povo gaúcho, resiliente e com disposição para trabalhar, garante ainda assim uma safra importante. Portanto, a gente está aqui para celebrar essa capacidade de superação e valorizar quem produz para o nosso Estado”.